“Comemorar o 1º de Maio é um dever de consciência”, afirmou Carlos Cidade.
No âmbito da campanha para a Presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, Carlos Cidade comemorou o 1º de Maio, na sua véspera, no lindo pátio da Sede do PS em Coimbra.
Carlos Cidade abriu a sessão, recordando o tempo em que o sindicalismo era uma actividade que o ocupava diariamente. Essa experiência ajudou-o na sua própria formação política, pelo que “comemorar o 1º de Maio é um dever de consciência”.
O primeiro orador foi Nuno Filipe, ex-quadro superior da Administração Pública e ex-activista da então Esquerda Laboral do PS. Além da sua experiência sindical e política, serviu-se da sua formação em História e deu uma autêntica aula sobre a origem do próprio sindicalismo, recuando até ao século XIX, altura em que, disse “terem surgido os movimentos sindicais”. Para Nuno Filipe, “falar do 1º de Maio é ter memória do passado para preparar o futuro”. O sindicalismo surgiu na altura do aparecimento da máquina a vapor que “criou um problema de excesso de mão-de-obra”. Como disse, a intervenção de Filipe foi uma autêntica aula, pelo que seria fastidioso detalhar, nesta crónica, cronologicamente toda a sua factual intervenção. No entanto, destaca-se da sua comunicação, a referência de como nasceu o Partido Socialista e o seu papel na defesa dos trabalhadores desde a sua origem até aos dias de hoje. Terminou abordando o tema inicial, “a memória histórica”, afirmando a “certeza que o Carlos Cidade tem-na e não se vai esquecer, até pela sua experiência de vida”.
Carlos Silva, presidente Sindicato Bancários do Centro e dirigente da UGT e membro do Conselho Económico e Social, foi o outro convidado para participar nesta comemoração. Militante do Partido Socialista há 30 anos, começou por afirmar o seu “claro apoio a Carlos Cidade”, o que já tinha feito pessoalmente. Na sua intervenção abordou o papel dos sindicatos na sociedade de hoje, comparando com o que se passava há algumas décadas atrás. Reconhece que “hoje o problema é mobilizar os trabalhadores para a vida sindical”. Apesar de tudo, dá um excelente exemplo da importância do sindicalismo, com a sua própria experiência no sector da Banca. Alertou para a situação actual, onde “hoje é o capital que manda na política e em tudo o resto”. Como dirigente da UGT e respondendo à pergunta que tanta vez ouve: “Porque é que a UGT não faz greves?”, respondeu: “não confundimos assinaturas de acordos em negociações com cedências e achamos que mais vale um acordo melhorado que nenhuns acordos, por isso temos assinado vários com o Governo”. Fez ainda um pouco de história sobre a própria UGT, lembrando que ainda recentemente foi criada a UGT/Coimbra, sendo eleito seu presidente, e que para cativar os mais novos, anunciou que brevemente iria também ser criada a Juventude da UGT/Coimbra. Na sua intervenção, foram muitos os temas abordados, mas destaque para a defesa na “criação de um Observatório do Emprego”, o qual devia ser representado por várias instituições, mas não podia ser muito grande para poder ser eficaz e funcional.
Na parte do debate, intervieram Juvenal Sousa, para sugerir a Carlos Cidade a importância de ter na sua equipa “jovens sindicalistas” e Rui Duarte, presidente da Federação da JS/Coimbra, que começou a sua intervenção dizendo que “a realização desta iniciativa é uma demonstração de genuidade ideológica e uma manifestação de honestidade intelectual da candidatura do Carlos Cidade à CPC do PS/Coimbra, pois o sindicalismo é uma frente acção socialista, uma frente de acção humanista que honra o ideário trabalhista do PS. Nesta linha, é preciso repensar a actual abordagem tímida, e muitas vezes preconceituosa, do PS em relação ao movimento sindical.” Referindo-se mais à juventude, terminou a sua intervenção dizendo que “o princípio fundador do movimento socialista em finais do séc. XIX, está hoje mais actual que nunca: a emancipação digna dos homens e das mulheres. Os jovens são a franja social mais vulnerável no mercado laboral, afectados pela precariedade e acima de tudo pelo desemprego. Paradoxalmente, os jovens, enquanto franja mais vulnerável são os que menos se revêem no papel dos sindicatos, é preciso inverter esta tendência nos dias que correm”.
Carlos Cidade encerrou esta sessão convívio agradecendo as excelentes intervenções dos oradores, destacando a importância do sindicalismo nos dias de hoje e reconheceu que “o Governo já deu várias provas da aposta no diálogo e na negociação para ultrapassar as dificuldades” e também reconheceu que “tem havido alguma abertura e capacidade negocial da CGTP e da UGT com o Governo, o que é sempre um bom sinal para os trabalhadores”.
Neste encontro, Carlos Cidade foi acompanhado pelos seguintes membros da sua Comissão de Candidatura: António Sequeira, António Vilhena, Carlos Martins (Cazé), Ferreira Nunes, Linhares de Castro, Paulo Martins, Pedro Miguel Martins, Maria do Rosário Pimentel, Mário Carvalho e José Soares.
Saudações socialistas.
Coimbra, 03 de Maio de 2010.
PEL'A COMISSÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS CIDADE
O Director da Comunicação,
josesoares.ps@gmail.com
No âmbito da campanha para a Presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, Carlos Cidade comemorou o 1º de Maio, na sua véspera, no lindo pátio da Sede do PS em Coimbra.
Carlos Cidade abriu a sessão, recordando o tempo em que o sindicalismo era uma actividade que o ocupava diariamente. Essa experiência ajudou-o na sua própria formação política, pelo que “comemorar o 1º de Maio é um dever de consciência”.
O primeiro orador foi Nuno Filipe, ex-quadro superior da Administração Pública e ex-activista da então Esquerda Laboral do PS. Além da sua experiência sindical e política, serviu-se da sua formação em História e deu uma autêntica aula sobre a origem do próprio sindicalismo, recuando até ao século XIX, altura em que, disse “terem surgido os movimentos sindicais”. Para Nuno Filipe, “falar do 1º de Maio é ter memória do passado para preparar o futuro”. O sindicalismo surgiu na altura do aparecimento da máquina a vapor que “criou um problema de excesso de mão-de-obra”. Como disse, a intervenção de Filipe foi uma autêntica aula, pelo que seria fastidioso detalhar, nesta crónica, cronologicamente toda a sua factual intervenção. No entanto, destaca-se da sua comunicação, a referência de como nasceu o Partido Socialista e o seu papel na defesa dos trabalhadores desde a sua origem até aos dias de hoje. Terminou abordando o tema inicial, “a memória histórica”, afirmando a “certeza que o Carlos Cidade tem-na e não se vai esquecer, até pela sua experiência de vida”.
Carlos Silva, presidente Sindicato Bancários do Centro e dirigente da UGT e membro do Conselho Económico e Social, foi o outro convidado para participar nesta comemoração. Militante do Partido Socialista há 30 anos, começou por afirmar o seu “claro apoio a Carlos Cidade”, o que já tinha feito pessoalmente. Na sua intervenção abordou o papel dos sindicatos na sociedade de hoje, comparando com o que se passava há algumas décadas atrás. Reconhece que “hoje o problema é mobilizar os trabalhadores para a vida sindical”. Apesar de tudo, dá um excelente exemplo da importância do sindicalismo, com a sua própria experiência no sector da Banca. Alertou para a situação actual, onde “hoje é o capital que manda na política e em tudo o resto”. Como dirigente da UGT e respondendo à pergunta que tanta vez ouve: “Porque é que a UGT não faz greves?”, respondeu: “não confundimos assinaturas de acordos em negociações com cedências e achamos que mais vale um acordo melhorado que nenhuns acordos, por isso temos assinado vários com o Governo”. Fez ainda um pouco de história sobre a própria UGT, lembrando que ainda recentemente foi criada a UGT/Coimbra, sendo eleito seu presidente, e que para cativar os mais novos, anunciou que brevemente iria também ser criada a Juventude da UGT/Coimbra. Na sua intervenção, foram muitos os temas abordados, mas destaque para a defesa na “criação de um Observatório do Emprego”, o qual devia ser representado por várias instituições, mas não podia ser muito grande para poder ser eficaz e funcional.
Na parte do debate, intervieram Juvenal Sousa, para sugerir a Carlos Cidade a importância de ter na sua equipa “jovens sindicalistas” e Rui Duarte, presidente da Federação da JS/Coimbra, que começou a sua intervenção dizendo que “a realização desta iniciativa é uma demonstração de genuidade ideológica e uma manifestação de honestidade intelectual da candidatura do Carlos Cidade à CPC do PS/Coimbra, pois o sindicalismo é uma frente acção socialista, uma frente de acção humanista que honra o ideário trabalhista do PS. Nesta linha, é preciso repensar a actual abordagem tímida, e muitas vezes preconceituosa, do PS em relação ao movimento sindical.” Referindo-se mais à juventude, terminou a sua intervenção dizendo que “o princípio fundador do movimento socialista em finais do séc. XIX, está hoje mais actual que nunca: a emancipação digna dos homens e das mulheres. Os jovens são a franja social mais vulnerável no mercado laboral, afectados pela precariedade e acima de tudo pelo desemprego. Paradoxalmente, os jovens, enquanto franja mais vulnerável são os que menos se revêem no papel dos sindicatos, é preciso inverter esta tendência nos dias que correm”.
Carlos Cidade encerrou esta sessão convívio agradecendo as excelentes intervenções dos oradores, destacando a importância do sindicalismo nos dias de hoje e reconheceu que “o Governo já deu várias provas da aposta no diálogo e na negociação para ultrapassar as dificuldades” e também reconheceu que “tem havido alguma abertura e capacidade negocial da CGTP e da UGT com o Governo, o que é sempre um bom sinal para os trabalhadores”.
Neste encontro, Carlos Cidade foi acompanhado pelos seguintes membros da sua Comissão de Candidatura: António Sequeira, António Vilhena, Carlos Martins (Cazé), Ferreira Nunes, Linhares de Castro, Paulo Martins, Pedro Miguel Martins, Maria do Rosário Pimentel, Mário Carvalho e José Soares.
Saudações socialistas.
Coimbra, 03 de Maio de 2010.
PEL'A COMISSÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS CIDADE
O Director da Comunicação,
josesoares.ps@gmail.com