CARLOS CIDADE
Amanhã, os militantes socialistas de Coimbra escolhem um novo presidente da Comissão Política Concelhia. O jurista e vereador Carlos Cidade é candidato a presidente da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, pela “LISTA A”.
CARLOS CIDADE - A Mudança Responsável
“Candidatos a três meses das eleições é que não”
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
CARLOS CIDADE - A Mudança Responsável
“Candidatos a três meses das eleições é que não”
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
Assumo dizer que mudará tudo ou quase tudo, pelo simples facto de que actualmente não existe concelhia ou não funciona de forma alguma. E nos tempos que correm, tanto a nível nacional como local, precisamos de um PS dinâmico, empreendedor. A partir do dia 30, os militantes do PS em Coimbra vão ter uma “casa”, vão saber onde e a quem apresentar e discutir os seus problemas, as suas ideias.
O principal desafio do próximo presidente da concelhia é unir o partido?
São enormes os desafios que se avizinham. Tenho a satisfação de poder dizer que eu e a minha equipa trouxemos de novo muitos socialistas ao activo. Muitos deles há muito afastados da vida interna do partido, da discussão e que regressam entusiasmados com o projecto e lista que lidero. Este é o maior exemplo de quem quer unir o partido. Para mim não há militantes de primeira e de segunda. Só com o apoio de todos os militantes, e para tal tem de haver união, será possível concretizar o inadiável: reconquistar a Câmara de Coimbra.
O que justificou uma pré-campanha tão centrada no debate interno?
A minha prioridade foi ouvir e interagir com os militantes, que são a razão de ser deste PS. Um partido organizado, primeiro, deve debater internamente para depois estabelecer linhas programáticas, estratégias e ideias para o governo da cidade. Daí que, no período de debate interno, fossem tidos em conta os problemas que existem no concelho. Uma decisão justificada pelos problemas que o munícipe de Coimbra enfrenta e que são da responsabilidade de quem governa a nossa cidade há quase 10 anos e que tive oportunidade, de forma insistente, de referir durante a campanha e que teve reflexo público. O debate de ideias é muito mais importante. Só com debate aberto e frontal chegamos à conclusão do que é preciso fazer. E é isso que nos anima: fazer bem e resolver os problemas dos cidadãos – só sei fazer política assim.
A vitória na concelhia significará uma futura candidatura ao município?
Sempre disse que o projecto que lidero é para quatro anos, ideia que saiu reforçada durante esta campanha. Há muito que fazer nestes dois primeiros anos. Os restantes servirão para motivar todos a apoiarem quem o partido entenda ser a melhor escolha para governar a nossa cidade. Não podemos cometer os erros anteriores e escolher candidatos três meses antes das eleições. Vou a votos com uma equipa que tem como ambição de devolver a Câmara e a maioria das freguesias ao governo PS. Só importa a conquista do poder tendo a certeza de que melhor trabalho será feito e os munícipes vão sentir a mudança necessária.
In: Jornal “Diário As Beiras” – 28-05-2010
António Alves
In: Jornal “Diário As Beiras” – 28-05-2010
António Alves