No âmbito da campanha para a Presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, a Comissão de Candidatura de Carlos Cidade levou a efeito o seu primeiro colóquio, subordinada ao tema: “Coimbra Jovem e Empreendedora”, realizado ontem na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
Moderado por António Vilhena, vereador e membro desta Comissão de Candidatura, este colóquio teve a participação de: Rui Antunes (Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra), Carlos Silva (Presidente do Sindicato dos Bancários do Centro e Dirigente da UGT), Fátima Carvalho (Presidente do Sindicato Têxteis do Centro, Dirigente da CGTP-IN) e Rui Duarte (Estudante, Vereador da C.M.Coimbra e membro do Conselho Nacional da Juventude).
O primeiro orador, Rui Duarte, considerou que esta candidatura “estava a começar os debates pelo princípio”, ao iniciá-los pelos assuntos ligados à Juventude. “É um bom sinal”, disse. Começou a sua intervenção com a apresentação dum filme, que mostrava o que é hoje a juventude no século XXI, que é uma “geração global”. Admitiu que “já fomos a Cidade do Conhecimento, mas Coimbra tem capacidades únicas que é preciso aproveitar”, onde os nossos estudantes se formam mas também aprendem a ser cidadãos. Da sua análise e experiência, defendeu que “os jovens são a parte mais importante para o desenvolvimento de Coimbra e acrescentam valor à cidade, ao país, à Europa e ao mundo”.
Fátima Carvalho começou por interrogar-se se devia estar num debate sobre empreendedorismo. “Os trabalhadores precisam é de empreendedores e nós temos é muitos patrões”. A questão que mais a preocupa é o desemprego e reconhece que os sindicatos “fazem parte do problema”, mas lamenta que não sejam mais chamados a “fazer parte da solução”. Pela sua passagem pelo executivo camarário, além da desilusão, ficou com a ideia ainda mais clara que “Coimbra tem todo o potencial para se desenvolver, mas depois o resultado final não é conseguido”. Acredita no potencial da marca “Coimbra”, que foi acarinhada por Fausto Correia há muitos anos, recordou, sugerindo que se aproveite agora os nomes de “Pedro e Inês” para divulgar essa mesma marca.
Carlos Silva acredita que “o empreendedorismo é o principal motor de desenvolvimento duma cidade ou duma região”. Como dirigente bancário, historiou um pouco o sector, onde, disse: “ninguém entra hoje na banca que não seja licenciado” e, “só em Coimbra, existem 73 agências bancárias”. Para este dirigente da UGT, a banca foi o sector que melhor se adaptou às novas tecnologias. Como sindicalista, entende e defende que o seu trabalho “é procurar soluções com todas as entidades”.
Para Rui Antunes, “Coimbra é uma cidade de estudantes, sendo por isso um “pólo atractivo de jovens nacionais e estrangeiros”. Para este professor, há vários bons exemplos em Coimbra na “aplicação do conhecimento na criação de empresas”. Achar que “Coimbra continua a ser a Cidade do Conhecimento, mais do que a Cidade da Saúde”. Acredita que a Universidade já não está ligada ao poder político, como antigamente, estando hoje mais vocacionada para contribuir para a melhoria da economia local e nacional. A terminar, lamentou que “ainda não haja em Coimbra um Centro de Congressos”.
Seguiu-se depois o espaço para debate, tendo alguns dos presentes usado da palavra: Manuel Claro, Carlos Martins (Cázé), Arménio Ferraz e José Manuel Ferreira da Silva.
A última intervenção coube ao candidato à presidência da Concelhia do PS/Coimbra, Carlos Cidade, que mostrou-se bastante agradado pela forma positiva e participava como decorreu este primeiro colóquio, afirmando que “muito do que aqui ouvi e aprendi, irá fazer parte do meu programa de candidatura. É para isso que estes encontros servem”. Sobre a Universidade e o executivo camarário, assunto muito falado neste encontro, disse que “as relações entre a Universidade e a Câmara, deram bons resultados nos tempos do Prof. Rui Alarcão e do Dr. Manuel Machado”. Admitiu que é preciso inverter algumas situações na cidade, mas que tal se torna difícil quando “Coimbra perdeu população nos últimos dez anos”. Entende por isso que “Coimbra deve ganhar dimensão populacional” para se desenvolver em várias áreas onde tem esse potencial e até vê como positivo o desenvolvimento dos concelhos vizinhos, como forma de estímulo e de evolução da própria cidade, defendendo que “a autarquia devia criar uma agência para captar empresas para Coimbra”. Lamentou que nos últimos anos, “Coimbra seja só a Queima das Fitas, as Festas da Rainha Santa e os U2”. A terminar, diz esperar da Câmara uma nova atitude e “agora é tempo de ouvir os socialistas, depois de Maio iremos ouvir os conimbricenses”.
Saudações socialistas.
Coimbra, 05 de Março de 2010.
PEL'A COMISSÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS CIDADE
O Director da Comunicação,
josesoares.ps@gmail.com
Moderado por António Vilhena, vereador e membro desta Comissão de Candidatura, este colóquio teve a participação de: Rui Antunes (Presidente do Instituto Politécnico de Coimbra), Carlos Silva (Presidente do Sindicato dos Bancários do Centro e Dirigente da UGT), Fátima Carvalho (Presidente do Sindicato Têxteis do Centro, Dirigente da CGTP-IN) e Rui Duarte (Estudante, Vereador da C.M.Coimbra e membro do Conselho Nacional da Juventude).
O primeiro orador, Rui Duarte, considerou que esta candidatura “estava a começar os debates pelo princípio”, ao iniciá-los pelos assuntos ligados à Juventude. “É um bom sinal”, disse. Começou a sua intervenção com a apresentação dum filme, que mostrava o que é hoje a juventude no século XXI, que é uma “geração global”. Admitiu que “já fomos a Cidade do Conhecimento, mas Coimbra tem capacidades únicas que é preciso aproveitar”, onde os nossos estudantes se formam mas também aprendem a ser cidadãos. Da sua análise e experiência, defendeu que “os jovens são a parte mais importante para o desenvolvimento de Coimbra e acrescentam valor à cidade, ao país, à Europa e ao mundo”.
Fátima Carvalho começou por interrogar-se se devia estar num debate sobre empreendedorismo. “Os trabalhadores precisam é de empreendedores e nós temos é muitos patrões”. A questão que mais a preocupa é o desemprego e reconhece que os sindicatos “fazem parte do problema”, mas lamenta que não sejam mais chamados a “fazer parte da solução”. Pela sua passagem pelo executivo camarário, além da desilusão, ficou com a ideia ainda mais clara que “Coimbra tem todo o potencial para se desenvolver, mas depois o resultado final não é conseguido”. Acredita no potencial da marca “Coimbra”, que foi acarinhada por Fausto Correia há muitos anos, recordou, sugerindo que se aproveite agora os nomes de “Pedro e Inês” para divulgar essa mesma marca.
Carlos Silva acredita que “o empreendedorismo é o principal motor de desenvolvimento duma cidade ou duma região”. Como dirigente bancário, historiou um pouco o sector, onde, disse: “ninguém entra hoje na banca que não seja licenciado” e, “só em Coimbra, existem 73 agências bancárias”. Para este dirigente da UGT, a banca foi o sector que melhor se adaptou às novas tecnologias. Como sindicalista, entende e defende que o seu trabalho “é procurar soluções com todas as entidades”.
Para Rui Antunes, “Coimbra é uma cidade de estudantes, sendo por isso um “pólo atractivo de jovens nacionais e estrangeiros”. Para este professor, há vários bons exemplos em Coimbra na “aplicação do conhecimento na criação de empresas”. Achar que “Coimbra continua a ser a Cidade do Conhecimento, mais do que a Cidade da Saúde”. Acredita que a Universidade já não está ligada ao poder político, como antigamente, estando hoje mais vocacionada para contribuir para a melhoria da economia local e nacional. A terminar, lamentou que “ainda não haja em Coimbra um Centro de Congressos”.
Seguiu-se depois o espaço para debate, tendo alguns dos presentes usado da palavra: Manuel Claro, Carlos Martins (Cázé), Arménio Ferraz e José Manuel Ferreira da Silva.
A última intervenção coube ao candidato à presidência da Concelhia do PS/Coimbra, Carlos Cidade, que mostrou-se bastante agradado pela forma positiva e participava como decorreu este primeiro colóquio, afirmando que “muito do que aqui ouvi e aprendi, irá fazer parte do meu programa de candidatura. É para isso que estes encontros servem”. Sobre a Universidade e o executivo camarário, assunto muito falado neste encontro, disse que “as relações entre a Universidade e a Câmara, deram bons resultados nos tempos do Prof. Rui Alarcão e do Dr. Manuel Machado”. Admitiu que é preciso inverter algumas situações na cidade, mas que tal se torna difícil quando “Coimbra perdeu população nos últimos dez anos”. Entende por isso que “Coimbra deve ganhar dimensão populacional” para se desenvolver em várias áreas onde tem esse potencial e até vê como positivo o desenvolvimento dos concelhos vizinhos, como forma de estímulo e de evolução da própria cidade, defendendo que “a autarquia devia criar uma agência para captar empresas para Coimbra”. Lamentou que nos últimos anos, “Coimbra seja só a Queima das Fitas, as Festas da Rainha Santa e os U2”. A terminar, diz esperar da Câmara uma nova atitude e “agora é tempo de ouvir os socialistas, depois de Maio iremos ouvir os conimbricenses”.
Saudações socialistas.
Coimbra, 05 de Março de 2010.
PEL'A COMISSÃO DA CANDIDATURA DE CARLOS CIDADE
O Director da Comunicação,
josesoares.ps@gmail.com